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01 novembro 2014

Almas que se completam, mas corpos que não se atraem

Quão estranha essa frase pode parecer, e mesmo assim trazer uma verdade tão latente. Não sei se você me entende completamente, e essa talvez seja apenas mais uma teoria, mas vamos fazer assim, eu te conto do que estou falando e você me diz se estou certa, okay? Okay, vamos lá.
Você já esteve em uma situação em que conversa abertamente com alguém, alguém que fale a sua língua, que goste das mesmas coisas que você e você gosta da pessoa. Mas sem nenhum aviso, sem nenhum sinal do universo, ele(a) demonstra outra intenção, uma intenção romântica, se é que você me entende... E você simplesmente trava! Ué, mas estava tudo indo tão bem! O que é que aconteceu? Você fica completamente desconfortável, perde o assunto, a vontade de estar lá e tenta se desvencilhar da maneira mais sutil possível.
Isso pode ter acontecido com um carinha qualquer na balada, que mesmo não achando atraente, você acabou batendo um papo, ou talvez com um velho amigo, aquele que você conhece há tanto tempo que nem se lembra mais. Já passou por isso?
É como se a ligação entre vocês fosse mágica, vocês tem tanto em comum, são como almas irmãs, e é aí minha amiga(o), que está o problema! Almas irmãs são iguais e não se completam! E então, os corpos simplesmente se repelem, você não sabe explicar o motivo, apenas “não rola”. Estranho isso, não é?
Isso acontece muito (comigo), de me ligar instantaneamente à alguém, mas se ele tropeça nas palavras e solta alguma coisa minimamente com segundas intenções, eu fico toda esquisita. Não sei lidar, mudo de assunto, finjo mexer no celular ou então convenço a mim mesma que aquela mensagem nunca chegou! Alguém aí pode me dizer se isso é normal? Devo procurar um psicólogo? Isso é tão frustrante...
Tudo bem, essa não é nenhuma dúvida desesperada que eu carrego, era só um sentimento que eu queria compartilhar (e saber se mais alguém se sente assim, pra eu não parecer louca e tal).  No fim de tudo, acho que nessas minhas esquisitices devo estar perdendo um príncipe encantado, mas o que se há de fazer? E eu me defendo e digo que é tudo culpa da física, querido destino, que teimou em dizer que “os opostos é que se atraem”, pois vá tratar com ela! Eu, hein...

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